Há 13 anos trabalhando na Fundação 2 de Julho, o auxiliar de biblioteca, Marcus Cézar Pires Corrêa, 51, sente satisfação em trabalhar com os livros. O amante da leitura entrou na instituição em 2006, no setor de serviços gerais. Antes de entrar para fundação, ele ficou desempregado durante três anos e manteve os custos da família catando latinha e vendendo ferro velho.
Hoje ele destaca que o tempo que passa na fundação chamou a sua atenção pelo respeito, união e convívio dos colaboradores no ambiente que, para ele, é familiar.
Após quatros anos no setor de serviços gerais, em 2010 surgiu a oportunidade de transferência para a Biblioteca Basílio Catalá de Castro, cuja função era no balcão de atendimento, lugar em que os estudantes deixavam seus pertences. “Para mim esse universo representa algo significante. Foi aqui que eu desenvolvi meus conhecimentos, aprendi a mexer no computador, enviar um e-mail e criar o habito da leitura”, conta.
Para Marcus, a rotina do dia-a-dia com os estudantes é recompensador. “Alguns chegam nervosos, com dúvidas sobre livros e o conteúdo das disciplinas. Nesse momento procuro orientá-los da melhor forma possível, com atenção e cuidado na escolha do bom material.”, destaca.
A palavra alegria é a marca do colaborador que, em seu tempo livre, está renovando a bagagem de informações através da leitura, exercício que possibilitou grandes oportunidades. “Eu tento extrair o máximo da biblioteca, pois quando eu visto essa farda é um orgulho imenso”.
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