O Seminário sobre a Reforma da Previdência 2019 foi realizado na última quinta-feira, 9, na Faculdade 2 de Julho (F2J). A iniciativa dos professores da F2J, Edson Saldanha, Aquiles Mascarenhas e do coordenador do Núcleo de Pós-graduação da instituição, Efson Lima, propôs um debate democrático apresentando os prós e contras da emenda constitucional nº 06/2019 e reuniu o mestre em Políticas Sociais e Cidadania, Augusto Vasconcelos, o doutor em Direito do Trabalho e da Seguridade Social , Luciano Martinez, e Rodrigo Rara, presidente do Livres.
Para o diretor geral da Fundação 2 de Julho, Marcos Baruch Portela, a instituição tem como dever acadêmico fomentar os espaços de debates democráticos. “É importante levantar temáticas pertinentes ao país e é um compromisso da F2J realizar ações consistentes, democráticas e relevantes para todos os cursos que ofertamos e também para a sociedade”, pontua.
O coordenador do Núcleo de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão da F2J, Efson Lima, sugere a realização do evento como um momento de troca de conhecimento e despertar social para as questões atuais que envolvem a reforma. “Discutir a Previdência Social é entender seus impactos diretos nas contas do país, estados, municípios, além da capacidade de investimento do Governo Federal. Dentro da nossa instituição se faz necessário apresentar diálogos divergentes de maneira equilibrada”, comenta.
Democracia
Em sua fala, Luciano Martinez, doutor em Direito do Trabalho pela Universidade Federal de São Paulo (USP), explicou o que é a Previdência Social e emenda constitucional que prevê a reforma. Para ele, entender o que está acontecendo na política e economia nacional é uma questão de humanizar as relações sociais. “É necessário entender as razões que justificam a reforma, conhecendo propostas, ideologias diferentes e direitos sociais num espaço de aprendizado com a academia”, cita.
O professor Augusto Vasconcelos afirmou, em sua apresentação, que o cenário político econômico do país está diante de uma das principais votações de sua história recente, sendo um dever social combater Fake News e reproduções não embasadas que manipulam e fortalecem uma única posição sobre a reforma.
“Tomar posições vigilantes para que não nos tornemos uma Grécia ou Portugal, sem condenar a educação, saúde e outros setores em prol de um que é marcado por desigualdades e privilégios é uma necessidade para salvar as gerações futuras”, conclui Rodrigo Rara, palestrante favorável à Reforma da Previdência.
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