O professor dos cursos de Comunicação Social (Jornalismo e Propaganda e Marketing), da Faculdade 2 de Julho (F2J), Helder Florentino, relata, na 1ª edição da Série Palavra de Professor, sua visão do mercado de trabalho e didática aplicada em sala de aula. A série reúne professores da instituição para apresentar suas visões acadêmicas e profissionais.
Numa conversa sobre o curso de Propaganda e Marketing, o professor Helder fala sobre o uma formação humanista, técnica, reflexiva e analítica para formar o repertório dos estudantes da F2J. “O curso oferta o conhecimento de Branding, Marketing Digital, planejamento, criação publicitária, direção de arte”, completa o professor que atua na instituição há 2 anos.
Qual sua formação profissional?
Sou formado em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade Católica do Salvador (UCSal), pós-graduado e especialista em Potenciais da Imagem pela Faculdade de História e Filosofia da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Como caracteriza o perfil do curso de Propaganda e Marketing (PMK) da Faculdade 2 de Julho (F2J)?
O perfil do curso permite ao estudante interagir, entender e trabalhar o conteúdo de comunicação. Vale ressaltar que os alunos e profissionais de Jornalismo, Relações Públicas, Cinema, Publicidade e outros cursos dentro da comunicação social, precisam estudar a área como um todo e assim chegar às especificações. Sendo assim, é dessa forma que trazemos as diversas faces da publicidade, que se transformou muito com o crescimento digital que permitiu ver os meios de massa se alterando e migrando para outras plataformas, assim como perceber que o digital pode ser complementar e não o principal. Dentro desse perfil, o aluno deve ser curioso, criativo, proativo, sabendo que o conhecimento é para além da faculdade e vivenciar o máximo de possibilidades do ramo.
Como é aplicada sua didática em sala de aula?
Eu sou um profissional muito prático e isso se reflete na minha didática, pois até nas matérias mais teóricas, eu busco a prática, vivenciando e observando para entender o conteúdo, pensando que a teoria deve ser aplicada e, de modo pessoal, gosto de apresentar o novo, mas também, trazendo o passado para compreender o processo de evolução da área.
Quais são as propostas oferecidas pelo curso da F2J?
O curso oferta o conhecimento de Branding (marca), marketing digital, planejamento e criação publicitária, direção de arte, formação humanista, tecnicista, reflexiva e analítica das situações dentro da área de humanas, formando repertório, pois não adianta a prática sem conteúdo e esse processo também funciona com a proatividade do aluno que busca o conhecimento fora da instituição.
Como você avalia o mercado de trabalho atual dentro do ramo?
Precisamos nos atentar ao mercado, pois assim como o Marketing de Guerrilha, nos anos 90, transformou o mercado criando agências desse tipo, abrindo espaços para fornecedores e mídias, hoje temos mais opções como cinema, marketing digital, pesquisa, planejamento, diagramação publicação, ações de ponto de venda, logística, vendas, atendimento, produção, que engloba tv, rádio, cinema, arte final, fotografia, web e, também, lecionar.
Como inovar a prática mercadológica e publicitária para que exista uma ampliação na visão de mercado e ofício, objetivando o trabalho autônomo?
Antes de mais nada saber se apresentar e vender o seu produto de forma justa, sabendo que o trabalho autônomo não pode ser desmerecido e prejudicado financeiramente, além de ter um portfólio para conseguir convencer quem tiver interesse.
Quais são os desafios da área?
Os desafios são muitos. Por exemplo, a recessão do mercado, os micreiros, que são pessoas não formadas, mas que conhecem a prática e atuam, de maneira errônea dentro da área, além do próprio preconceito, pois o publicitário precisa aprender a trabalhar além da agência de publicidade.
Por que você acha que existe esse preconceito?
O grande problema é que a academia vende a ideia de que o objetivo é chegar à uma agência de publicidade, o que é errado, pois existem áreas como internet, produtoras culturais, eventos, além das assessorias de comunicação nos ambientes políticos e privados que antes eram dominados pelos jornalistas e hoje, se prova que o profissional de comunicação social pode ser assessor de comunicação.
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