Fotos: Ascom F2J
O atual cenário das produções literárias no Brasil e no mundo e os processos que envolvem os direitos autorais foram temas abordados na noite da última terça-feira (23) no evento em comemoração ao Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, realizado no auditório Capela da Faculdade 2 de Julho (F2J). A atividade promovida pela professora e coordenadora dos cursos de Comunicação Social da F2J, Camila Botto, teve objetivo de fortalecer o aprendizado acadêmico dos alunos da instituição em diversas áreas.
Estiveram presente no evento a jornalista e autora, Kátia Borges e o professor de Direito da F2J e advogado autoralista, Ricardo Duarte, que apresentaram um pouco das suas experiências para o público participante. De acordo com Camilla Botto, responsável por mediar atividade, o debate proporcionado pelos convidados fomenta a importância pela prática da leitura e reitera os princípios do respeito aos direitos autorais.
“Tivemos dois vieses no evento, o da literatura que está ligado com a comunicação, todo jornalista é um pouco escritor, e a questão do direito autoral, o senso ético de não plagiar obras de outras pessoas”, destaca a coordenadora.
Segundo Kátia Borges, todas as pessoas têm o direito e a capacidade de escrever. Para a jornalista e autora, é fundamental abordar a temática dos livros na sociedade. “Nunca foi tão necessário a leitura para que a gente pudesse compreender um pouco sobre nossa realidade, além da percepção de como é criado um determinado imaginário de épocas passadas”, aponta Kátia.
Professor de direito da F2J, Ricardo Duarte, revela que a data do dia mundial do livro e direito do autor é um momento importante dentro da cultura nacional e internacional, uma vez que, para ele, leitura é conhecimento e ciência. “Desenvolver no ambiente acadêmico esses conceitos e em paralelo o direito do autor, que é um instituto jurídico que visa proteger o criador intelectual de obras literárias, artísticas e científicas, é indispensável”, comenta.
Além disso, o professor detalhou as questões dos direitos autorais inerentes as obras literárias a exemplo das biografias não autorizadas, o plagio e a expansão de possibilidade de acesso aos materiais. “No ambiente acadêmico algumas vezes os alunos acabam tendo acesso às obras de uma forma ilícita o que a lei não permite, então traçar um paralelo entre a necessidade de haver novos autores e consequentemente novos leitores desenvolve o mercado e a economia”, acrescenta.
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