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Alunos da F2J produzem fotografias sobre a Covid-19

A iniciativa “A cara da pandemia” está em exposição no feed do Instagram da F2J [...]

A fotografia pode ser um meio de contar e conhecer histórias, ajudar a denunciar problemas, ser um instrumento de registro da realidade ou arte. Atento a essa versatilidade, o professor da Faculdade 2 de Julho Helder Florentino, percebeu o potencial da fotografia e pensou em uma iniciativa que retrata a pandemia da Covid-19 por meio de imagens. “A cara da pandemia” nome dado ao material, está em exposição no feed do Instagram da F2J e tem sido uma importante ferramenta para a conscientização da população acerca da pandemia.

A iniciativa veio após o professor pensar sobre os desafios durante a pandemia e como olhar a poesia da fotografia é importante. “Objetivo da iniciativa na verdade é forçar os alunos a olharem a poesia da fotografia como informação visando o cenário e vice-versa”, disse Helder Florentino.

O material produzido serve como uma importante ferramenta pedagógica. “Agora a “conexão” é nosso desafio. Temos o grande desafio de segurar a atenção, movimentar a discussão e atrair cada vez mais o interesse dos alunos. Trazer a diversidade de discussão e assuntos, transformar a prática do dia a dia na prática da conexão do dia a dia. Os professores são grandes heróis desta nação”, explicou o professor. 

O projeto demonstra o cuidado que a Faculdade 2 de Julho tem com os alunos e a comunidade no geral. O Diretor Geral da Fundação, Marcos Baruch, comenta que a iniciativa do professor Helder Florentino de utilizar a poesia da fotografia como uma ferramenta informativa é fantástica e bastante significativa. “ Estou muito contente com a realização desse projeto. A iniciativa é interessante e criativa. As imagens estão ótimas e são uma contribuição fantástica como registro desse momento histórico que infelizmente é desagradável para a humanidade. A fotografia é realmente uma ferramenta informativa. Existe um ditado que diz, “ uma imagem vale mais que mil palavras” e foi isso que eu percebi”, o diretor finalizou agradecendo a todos os envolvidos.

O trabalho acadêmico desenvolvido pelos alunos do curso de jornalismo conta com quatro imagens que representam os tempos atuais. Serão postadas as fotografias no feed do Instagram (clique aqui) da faculdade, cada dia será de um aluno, numa espécie de álbum com uma legenda trabalhada em texto jornalístico.

Confira abaixo uma prévia da iniciativa “ A cara da pandemia”:


 Aluna: Alexa Santa Rosa dos Santos.
        Na Bahia o funcionamento de templos religiosos já está autorizado, desde que “respeitados os protocolos sanitários estabelecidos, especialmente o distanciamento social adequado e o uso de máscaras, bem como capacidade máxima de lotação de 30%”, conforme decreto estadual do dia 28 de fevereiro. As fotos mostram como as igrejas, templos evangélicos e terreiros de candomblé de Salvador estão fazendo para realizar suas missas, cultos e festas em momentos tão complicados como esse em que estamos vivendo.

Aluna:  Andreza Santos Souza. 
Felicidade na pandemia –  mesmo com a pandemia em alta, leitos de hospitais lotados, existe felicidade em meio ao caos.

Aluno: Alan Robert
O novo normal –    para entrarmos nos estabelecimentos, além do uso da máscara, o novo equipamento utilizado para ter permissão e acesso aos lugares é o medidor de temperatura. Nessa imagem a mulher está entrando em um hospital e precisam medir sua temperatura. 

Aluna: Anna Beatriz Batista  
Em todos os locais vemos uma plaquinha para higienizarmos as mãos, seja com água e sabão ou até mesmo com o álcool em gel.

Aluno:   Rodrigo Veloso
Escolhi as fotografias em preto em branco para passar um certo ar de incerteza que estamos vivendo nesse tempo. “A cara da covid” pode representar o lockdown; uma criança que queria estar na rua brincando, mas está em casa vendo tv; uma cama desarrumada que intui à ansiedade; Cristo pode representar as dificuldades do nosso dia-a-dia, etc.

Aluno: Enzo Matheus
Começo com uma imagem forte, mas é a realidade do mundo que vivemos hoje. Muitas mortes e a maioria dos lugares até faltando cova.

Aluno: Felipe Martins Farias
 
Realizei a cobertura das manifestações “Fora Bolsonaro” ocorridas no último 29 de maio. Mesmo com a situação do país, e considerando a pandemia, ainda houve quem tentasse colocar em pé de igualdade as ações irresponsáveis do presidente com uma manifestação contra ele e seu governo que claramente tentou mitigar riscos.

Aluno:  Pedro Soares
Escolhi retratar um dia de atuação da Guarda Municipal na região das praias do Farol da Barra e Porto da Barra. São várias as barreiras nas entradas que dão acesso à faixa de areia e as sinalizações. Mesmo assim foi possível ver muitas pessoas não seguindo ás ordens.

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